
Por Assessoria de Imprensa.
COM O "TERMÔMETRO DAS EMOÇÕES", ANA CATARINA LIBARINO ROCHA AJUDA CRIANÇAS A ENTRAR EM CONTATO COM AS PRÓPRIAS EMOÇÕES
Em setembro de 2023, a psicanalista do Vida e Psicanálise e estudante de Psicologia da UNIFTC Ana Catarina Libarino Rocha realizou o projeto "Ame a Vida" no Instituto Novo Tempo, em Vitória da Conquista - BA, com o intuito de explicar para crianças da educação infantil a importância da vida e das próprias emoções. Na ocasião, as crianças aprenderam a confeccionar e usar o “Termômetro das Emoções”, instrumento de cartolina que ajuda os pequenos a identificar a intensidade e o motivo de suas emoções.
- "Essa tarefa exigiu sensibilidade, criatividade e compreensão das necessidades e capacidades das crianças. Ao criar um ambiente de aprendizagem envolvente e estimulante, é essencial considerar uma abordagem interativa e lúdica que promova o interesse, a participação ativa e o crescimento emocional e cognitivo das crianças", destacou Libarino.

Libarino Rocha com seu "Termômetro das emoções"
Após realizar uma palestra, a profissional aplicou algumas dinâmicas em grupo para crianças pequenas para entrosa-las e atrair a atenção delas. Nesse momento, o Termômetro das Emoções, confeccionado pela psicanalista, foi apresentado para as crianças.
O instrumento possui uma escala que representa diferentes níveis de intensidade emocional. Varia de um nível mais baixo (que representa emoções mais leves) a um nível mais alto (que representa emoções mais intensas). Por exemplo, a escala pode incluir estados emocionais como calma, felicidade, frustração, raiva e tristeza. Logo em seguida, as crianças foram encorajadas a usar o termômetro e refletir sobre seus próprios sentimentos, assim como identificar em qual ponto da escala sua emoção se encaixa melhor.
- "O exercício promoveu a autoconsciência emocional e a capacidade de reconhecer e nomear os próprios sentimentos", destacou a profissional.
A psicanalista entende que o Termômetro das Emoções é uma ferramenta visual que pode ser utilizada para ajudar as pessoas a identificar e compreender melhor seus próprios sentimentos.
- "As crianças identificaram uma emoção que estavam sentindo no momento e associaram a um ponto específico na escala do termômetro das emoções. Isso ajudou na autoconsciência e na compreensão de como diferentes emoções se manifestam em diferentes intensidades", revelou a profissional.
Ao longo da experiência, as crianças foram incentivadas a expressar sua emoção de maneira saudável e construtiva, o que encorajou a verbalização e expressão dos sentimentos. Após identificarem e expressarem as emoções, foi feita uma discussão em grupo para refletir sobre como lidar com esses sentimentos e com os sentimentos dos outros.
A profissional encorajou os alunos do Instituto a aplicar e divulgar o que aprenderam durante sua rotina, seja na escola ou em casa. Ou seja, foram estimulados a identificar suas próprias emoções, reconhecer as emoções dos outros e utilizar estratégias eficazes para lidar com sentimentos intensos.
Ao final, foi feito uma avaliação do processo e do impacto do exercício. A profissional perguntou para as crianças como se sentiram ao usar o termômetro das emoções e se encontraram utilidade na compreensão e expressão de suas emoções.

Dinâmicas de grupo antes e depois de apresentação do instrumento pedagógico e terapêutico
RESULTADOS:
Após a utilização do termômetro das emoções, Libarino revelou que as crianças demonstraram maior compreensão e consciência de seus próprios sentimentos, alé da produção de novas experiências e aprendizados significativos.
- "As crianças demonstraram mais domínio e souberam entender que se “cheirarem a florzinha e soprarem a velinha” (técnica para criança respirar fundo) fica ainda mais fácil de compreender e resolver conflitos. Posteriormente, durante as discussões em grupo, as crianças se beneficiaram da troca de experiências e perspectivas, demonstraram saber respeitar e compreender os sentimentos dos colegas. Descobriram que muitos de seus pares também enfrentavam desafios emocionais semelhantes, e isso as encorajou a cultivar um ambiente de empatia e apoio mútuo. Através dessa interação, as crianças começaram a construir relações mais solidárias e significativas, fortalecendo os laços dentro da sala de aula", comemorou Libarino.
Para a profissional, o resultado do experimento foi duradouro, pois à medida em que os dias se passavam, as crianças continuavam a aplicar o que haviam aprendido com o termômetro das emoções em suas vidas diárias.
- "Elas demonstraram uma melhor capacidade de comunicar suas emoções de forma clara e assertiva, buscando apoio e orientação quando necessário um dos outros, e sempre incentivando o coleguinha a 'cheirar a florzinha e soprar a velinha', de modo que lhes proporcionassem conforto e alívio", destacou a profissional.
Segundo relato da profissional, com o tempo, os professores notaram uma melhoria geral no ambiente da sala de aula, com uma maior compreensão e respeito mútuo entre os alunos. As crianças se tornaram mais conscientes das emoções dos outros e estavam dispostas a oferecer apoio e encorajamento quando necessário.
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PARA CITAR ESTE ARTIGO
ROCHA, Ana Catarina Libarino. Termômetro das emoções: crianças entram em contato com as próprias emoções. Capela de Santana: Revista Vida e Psicanálise, outubro de 2023. N3 Ano2.
CONTATO COM ANA CATARINA LIBARINO ROCHA: anacatarinacrv@gmail.com
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