TRAUMAS E SUAS CONSEQUÊNCIAS A PARTIR DE FREUD, FERENCZI E LACAN
Por Leci Catarina Capaverde
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo analisar as contribuições de Sigmund Freud, Sándor Ferenczi e Jacques Lacan sobre o trauma em psicanálise, apresentar as principais características de cada abordagem teórica. Nas fases de construção teórica freudiana, as conceituações sobre trauma sofreram mudanças, desde a neurose até a última teoria de angústia postulada por Freud em 1926. Em Ferenczi, há dois enfoques: no primeiro, os traumas são estruturantes e necessários; no segundo, os traumas colocam em risco a identificação do sujeito, isto quer dizer que o trauma depende de uma falha na relação entre o sujeito e o outro. Para Ferenczi, o trauma é resultado da ação de um outro sobre o sujeito traumatizado. Já em Lacan, o trauma é visto como a entrada do sujeito no mundo simbólico, ou seja, um constitutivo da subjetividade. Assim, o presente trabalho se complementa após o destaque das ideias fundamentais de cada um desses teóricos.
Palavras chaves: Psicanálise; Trauma; Constituição; Vida; Sujeito.
ABSTRACT
This work aims to analyze the contributions of Sigmund Freud, Sándor Ferenczi and Jacques Lacan on trauma in psychoanalysis, presenting the main characteristics of each theoretical approach. In the phases of Freudian theoretical construction, conceptualizations about trauma underwent changes, from neurosis to the last theory of anguish by Freud at 1926. In Ferenczi, there are two approaches: in the first, traumas are structuring and necessary; in the second, traumas put the subject's identification at risk, this means that the trauma depends on a failure in the relationship between the subject and the other. For Ferenczi, o trauma is the result of someone else's action on the traumatized subject. In Lacan, trauma is seen as the subject's entry into the symbolic world, that is, a constituent of subjectivity. Thus, the present work complements itself after highlighting the fundamental ideas of each of these theorists.
Keywords: Psychoanalysis; Trauma; Constitution; Life; Subject.
INTRODUÇÃO
A palavra trauma é de etimologia grega que significa ferida. O trauma psicológico é um tipo de sequela que pode prevalecer por um longo período após alguém viver uma experiência negativa ou angustiante em que os pensamentos e sentimentos são afetados e o comportamento da pessoa traumatizada passa por modificações, sendo visível a exaustão, a paranoia, a irritação, os medos, entre outros.
As primeiras definições de trauma surgem na metade do século XIX, no contexto da Revolução Industrial, referindo-se aos traumatismos sofridos pelos trabalhadores nas estradas de ferro e nos acidentes de trabalho. Trauma fazia alusão ao traumatismo, ao trauma físico no corpo orgânico, no contexto das urgências de tratamento nos hospitais, relacionado à clínica de ortopedia.
Freud começa suas pesquisas a partir da clínica da histeria, em que a causa da doença não é um traumatismo no sentido de um dano físico, mas um afeto do susto que provocou o trauma. Posteriormente, descreve o trauma no contexto da guerra, desenvolvendo o conceito de neurose traumática e de guerra.
Trauma também pode ser uma resposta emocional às experiências perturbadoras que afastam a sensação de segurança de um indivíduo. Muitos eventos que resultam no trauma são imprevisíveis, repentinos e incluem ameaças à vida, acontecimentos fora do controle da pessoa. Todo tipo de situação que deixa a pessoa vulnerável, isolada ou sobrecarregada podem causar trauma, mesmo que não ocorra dano físico. Um mesmo evento traumático pode ter efeitos diferentes, dependendo de quem o tenha vivenciado, sendo que as pessoas com a saúde mental mais fragilizada podem apresentar reações piores ao trauma.
Os chamados casos-limites, muito estudados por Ferenczi e frequentes na clínica atual, nos trazem diferentes concepções sobre o desenvolvimento psíquico e sobre a natureza do trauma.
O trauma é o acontecimento que ficou retido na memória do corpo, sem ter a lembrança, estando além do inconsciente, em um tempo irrepresentável, ou seja, a experiência do traumático torna-se uma experiência do impossível de ser apreendido pelo sujeito.
Para a psicanálise, o trauma refere-se àquilo que chega ao sujeito de fora dele, se mostra na obra de Freud, em suas elaborações sobre as neuroses. Na obra de Lacan, este conceito é retomado para além da etiologia das neuroses, articulado ao real: trauma como impossibilidade, incompreensão, incapacidade do sujeito de articular alguma experiência. O trauma é um conceito fundamental na obra de Freud e Lacan, e pode ser considerado como um elemento que funda o sujeito.
Considerando que o trauma funda o sujeito como dependente da linguagem, é possível dizer que não haveria trauma sem a entrada na linguagem. O termo trauma aparece na obra de Freud, desde os textos pré-psicanalíticos, referindo-se ao que ele nomeou como afetos estrangulados, isto é, conteúdos inconscientes que produzem angústia e mal-estar no sujeito neurótico, através dos sintomas.
Na concepção de Ferenczi, o trauma sempre foi um aspecto central de suas teorizações, tendo em vista que a constituição psíquica se realiza por acontecimentos traumáticos catastróficos, produzindo clivagens psíquicas e a interminável repetição de marcas traumáticas. Lembranças do que foi vivido pelos testemunhos autobiográficos podem provocar o retorno de afetos recalcados, tornando-se uma ameaça fatal à integridade psíquica de quem vivenciou para testemunhar e impedir que algo semelhante possa se repetir.
Ferenczi foi o primeiro em questionar os limites da palavra e da eficácia da interpretação com aqueles pacientes que regridem ao infantil, que são “sensíveis à benevolência materna”. Ele deu ênfase no manejo do setting em lugar de interpretação, articulando de forma explícita o setting analítico e os cuidados ambientais primitivos.
Em psicanálise, o conceito de trauma está mais no sujeito que no acontecimento em si, assim, só pode ser localizado a posteriori, retroativamente. Por isso, faz-se importante enfatizar que o trauma não se localiza no evento que supõe traumático, mas na forma como o acontecimento afeta o sujeito, deixando uma espécie de ferida que pode romper a interação desse indivíduo com a sociedade, consequentemente, levando-o a um desajuste nas formas de fazer e de compreender os fatos. O conceito de trauma em psicanálise mostra-se importante para a constituição do sujeito. A compreensão em Lacan sobre o trauma volta-se tanto para o excesso como para o “buraco”.
O presente trabalho tem o objetivo de investigar os danos emocionais causados pelos traumas na formação e na vida do sujeito, ou melhor, o que o trauma pode causar na constituição e na vida do sujeito?
REVISÃO DA LITERATURA
O presente artigo investiga de que forma o entendimento do trauma como conceito psicanalítico pode influenciar nas diferentes reações dos indivíduos a eventos traumáticos, como traumas infantis, violências, tragédias ou catástrofes ambientais, tanto individuais, como no coletivo.
O mecanismo que dá origem ao inconsciente e define a neurose foi chamado por Freud de recalque, processo no qual algo insuportável como a castração é afastado da consciência e conduzido para o inconsciente, onde os afetos ficarão intocáveis. Os atos falhos e lapsos são responsáveis pelas manifestações dos sintomas na consciência.
Os estudos de Sigmund Freud sobre as neuroses, principalmente o caso Emma, levaram à compreensão do trauma em dois tempos, mas, somente com o segundo tempo que, retroativamente, a primeira cena ou o primeiro tempo ganha o efeito traumático. Emma, uma jovem que não conseguia entrar sozinha em lojas após um episódio que ocorreu quando tinha 12 anos, no qual percebeu que os vendedores de uma loja riam dela, o que fez com que ela corresse do local. Em análise, Emma oportunizou duas possiblidades de interpretação: ou eles riam de seu vestido ou estavam interessados sexualmente nela. Qualquer uma dessas possibilidades lhe causavam muito horror. Com a evolução de suas elaborações através do tratamento analítico, ela pode descobrir que esta foi a segunda cena e que a primeira havia sido recalcada. A cena primária aconteceu aos seus oito anos quando o padeiro apalpou seu corpo, quando ela ainda não tinha capacidade para interpretar tal acontecimento. Outra descoberta que Emma conseguiu fazer, durante seu tratamento, foi que na segunda cena, o interesse sexual era seu, por um dos vendedores e a recusa de tal desejo fez com que ela revivesse a experiência traumática da primeira cena como uma espécie de punição. (Freud, 1895/1996).
A partir dessa constatação de Freud, é possível compreender que a estrutura do trauma é composta por duas cenas: uma primeira cena infantil, que não é percebida no momento em que acontece, e uma segunda cena, diferente da primeira, que pode ocorrer a qualquer instante da vida do sujeito e que tem o efeito de se enlaçar aos afetos da primeira cena, causando o trauma. É possível que, por trás da primeira cena traumática, oculte-se a lembrança de uma segunda cena que satisfaça melhor e cuja reprodução faça maior efeito terapêutico, de maneira que a cena descoberta em primeiro lugar tenha apenas a importância de um elo de ligação na cadeia de associações (Freud, 1895/1996, p. 193). O traumático passa, na segunda tópica freudiana, a ser associado às dinâmicas da pulsão de morte e da angústia automática, aquela que faz continuamente uma demanda de trabalho psíquico, mais especificamente de ligação, como primeira medida de contenção anterior à instauração do princípio do prazer. Quando não acontece ligação e transição do acontecimento, seus efeitos se apresentam de maneira negativa como danos narcísicos. Ademais:
“Um trauma na infância pode ser imediatamente seguido por um desencadeamento neurótico, uma neurose infantil, com uma abundância de esforços de defesa, e acompanhada pela formação de sintomas. Essa neurose pode durar um tempo considerável e provocar perturbações acentuadas, mas pode também seguir um curso latente e não ser notada” (Freud, 1975 [1939 [1934- 1938]], p.96)
Segundo Freud, no que concerne as características comuns dos fenômenos neuróticos, os efeitos do trauma são de dois tipos, positivos e negativos. Os efeitos positivos do trauma decorrem da fixação e da compulsão à repetição, enquanto uma tentativa de colocar o trauma em funcionamento mais uma vez. Eles podem se integrar ao eu com a condição de que sua origem histórica permaneça esquecida. Por outro lado, os efeitos negativos do trauma pretendem fins diferentes, nem recordando, nem repetindo o trauma esquecido. São reações defensivas tais como as evitações que podem se intensificar em inibições e fobias.
Para Lacan (1955-1956/1988), o trauma está intimamente relacionado à linguagem. A linguagem é o resultado da fantasia fundamental ou da relação da criança com seus pais que precisam interpretar as demandas do bebê para atendê-las ou não. Aquele que tomar para si a tarefa de interpretar essas demandas, ocupará a função materna. O bebê percebe a mãe como uma extensão de si, mas essa mãe está envolvida com outras relações e, também, necessita atender suas próprias demandas e de outros, além do bebê, assim, ele percebe a ausência da mãe. A mãe se faz presente ao atender as demandas e se faz ausente ao recusá-las. Além da função materna, o bebê será atendido pela função paterna, que fará o corte entre o filho e a mãe, fazendo com que o bebê perceba que ele e a mãe são dois indivíduos separados e diferentes. Essa mãe não estando sempre ali para atender ao bebê, fará com que ele comece a direcionar suas demandas para além da mãe, através da linguagem que será a forma de transmissão simbólica da lei que vem do pai, primeiro Outro da criança. Assim, é a partir do reconhecimento da linguagem da criança pelos pais, que essa criança se reconhece como sujeito, capaz de construir sua singularidade na sua interação com o Outro e com a cultura. Segundo Lacan, o verdadeiro trauma do sujeito é a existência da linguagem, é a dependência do sujeito ao significante, ou seja, o trauma é a entrada no meio significante.
“Não é trauma, simplesmente, aquilo que fez irrupção num momento e abriu uma fenda em algum lugar, numa estrutura que se imagina total, já que é para isso que serviu para alguns a noção de narcisismo. O trauma é que alguns acontecimentos venham se situar num certo lugar na estrutura. E, ocupando-o assumem aí o valor significante que a ele está ligado num determinado sujeito. Eis o que faz o valor traumático de um acontecimento” (Lacan,1961/1992).
Na obra de Lacan, o trauma é entendido como aquilo em torno do qual o sujeito se constitui, não sendo um mero acidente que ocorre na vida desse indivíduo.
Ferenczi refere-se ao trauma ligando-o aos principais pressupostos da neurose freudiana. Ele foi além, a partir das descobertas que derivam do trabalho no campo transferencial, em que enfatiza a importância de levar em conta o lugar do psicanalista na cena de análise. Associando a teoria da clínica à cena traumática, valorizou a alteridade na constituição do trauma, como resultado de uma ação de outra pessoa sobre o traumatizado, essa ação podendo vir da análise. O mito do trauma ferencziano pode ser resumido assim: a criança, após ter sido violentada por um adulto, procura outro adulto em quem confia para contar o acontecido e esse segundo adulto a desmente. Ferenczi afirma a capacidade de adaptação das crianças muito pequenas ao trauma, ressaltando a confusão traumática como consequência da reação ambiental, mais propriamente dos adultos em quem a criança confia. Segundo ele:
“A solidão traumática, a interdição e a vontade de interdizer do pai, a surdez e a cegueira da mãe, é isso o que torna a agressão traumática, isto é, própria para fissurar o psiquismo. O ser que fica só deve ajudar-se a si mesmo e, para esse efeito, clivar-se naquele que ajuda e naquele que é ajudado.” (Ferenczi, 1932/1990, p. 240).
Em contraponto, também, em seu Diário Clínico, Ferenczi (1932/1990) destaca o papel do objeto, do outro significativo, na manutenção da harmonia psíquica. Ferenczi, assim como Winnicott prioriza em suas teorias um olhar sobre a relação objetal. Para ambos, já existe uma subjetividade da vida intrauterina, experiência de onipotência em alto grau. Ao final deste trabalho será enfatizado que o estudo sobre os caminhos do trauma em Freud, Ferenczi e Lacan não pretendem esgotar a riqueza de seus pensamentos, mas, abrir novas vias de acesso à transformação das teorias e das práticas psicanalíticas, o manejo da transferência no processo de análise, nos casos de neuroses traumáticas e nas intervenções necessárias durante a terapia.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este trabalho partiu de uma análise das perspectivas dos psicanalistas Sigmund Freud, Sándor Ferenczi e Jacques Lacan sobre o trauma, para compreender o conceito de trauma em psicanálise e fazer uma avaliação de sua realidade na clínica psicanalítica.
Desde o final do século XIX, Freud situou a noção de trauma no campo psíquico, através de três significados: o de uma efração (ruptura), o de um choque violento e o de consequências sobre o conjunto da organização. Ofereceu dois modelos de pensar o trauma, sem que um excluísse o outro: um modelo quantitativo (considerava que o aparelho psíquico possuísse uma barreira contra os estímulos que determinassem uma quantidade excessiva de excitação, vindos do exterior, barreira que pudesse ser rompida por esses estímulos); o modelo temporal (definia o trauma em função da ausência de preparação para o acontecimento traumático). O deslocamento da quantidade de estímulos para o tempo em que ocorresse, priorizasse a importância do período de latência entre no que marcava o corpo e o que atingia a mente. Essas duas definições de trauma (quantitativa e temporal), resguardam duas interpretações: uma associada à teoria do recalque e ao retorno do recalcado (primeira tópica freudiana); outra relacionada aos acidentes traumáticos, aos sobreviventes de guerras e às catástrofes naturais ou aquelas produzidas pela ação humana
Os modelos de trauma criados por Freud não se substituem, mas representam teorias sobre o mesmo problema. As suas elaborações seguem dois parâmetros: um que se refere ao traumatismo como um agente de desligamento pulsional e outro referente às sequelas causadas pelo traumatismo como fontes pulsionais secundárias.
O trauma deve ser compreendido na relação entre os processos psíquicos e os eventos internos e externos.
Essa virada teórica teve o trauma como seu móvel sendo que foram os sintomas que levaram Freud a fazer a maior revisão na teoria psicanalítica desde as suas origens.
Em Ferenczi, os estudos nos trazem o conhecimento de uma concepção do trauma em momentos precoces da constituição psíquica, antes da ação do recalque. O traumático é entendido como o lugar do irrepresentável, em que o trauma não coincide com o recalcado e com a fantasia, mas com a relação entre o traumático e o pulsional. Na clínica psicanalítica, esse pensamento remete às questões sobre as propostas dos modelos de tratamento, pois o trauma é compreendido como algo fora do modelo do recalque e fora do campo da representação.
O trauma é a via pela qual o real se inscreve na vida de cada pessoa. Lacan aborda no Seminário 13 que o trauma é o choque, a fratura, o caroço, a pedra no caminho.
De acordo com este estudo, o trauma explica não apenas o movimento repetitivo encontrado na história do indivíduo, mas também na história coletiva.
Portanto, o trauma é aquilo que vai de encontro ao real, causando um furo que confunde a compreensão do sujeito sobre si mesmo e sua subjetividade, não conseguindo simbolizar através da linguagem. Algumas pessoas possuem recursos psíquicos para lidar com as dificuldades, mas, na maioria, o trauma atravessa a vida do sujeito de forma descontrolada, causando intenso sofrimento. Com a terapia psicanalítica, ele consegue elaborar seu trauma com mais facilidade, identificando as vivências que passou e as dores que sofreu, pois o setting psicanalítico é um ambiente seguro e acolhedor, onde o analisando privacidade para a expressão livre de suas angústias e de seus anseios.
DADOS BIBLIOGRÁFICOS
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FERENCZI, S. Diário Clínico. São Paulo: Martins Fontes. 1932; Reflexões sobre o Trauma. Obras Completas, vol. IV (pp.109-118). São Paulo. Martins Fontes.
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ROUDINESCO, Elisabeth e PLON, Michel. Dicionário de Psicanálise. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.1998.
ZIMERMAN, David E. Fundamentos Psicanalíticos: Teoria, técnica e clínica. Porto Alegre :Artmed, 1999.
SOBRE O AUTOR
Leci Catarina Flores Nunes Capaverde é Professora e Psicanalista Clínica, em Supervisão pelo CETEP e pelo Instituto Vida e Psicanálise. É formaada em Psicanálise Clínica pela UNINTER e pelo CETEP. Email: lecicnv@hotmail.com.br
PARA CITAR ESTE ARTIGO
NUNES, Leci Catarina Flores Capaverde. Traumas e suas consequências a partir de Freud, Lacan e Ferenczi. Capela de Santana: Instituto Vida e Psicanálise, 15 de setembro de 2024.
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